Minhas origens

Sou filho de pai caminhoneiro, mãe dona de casa, avô materno ferroviário da Rede Ferroviária Federal e avó, também dona de casa, avô paterno cerealista e avó dona de casa . Nasci em Santa Mariana e vim pra Ourinhos com 12 anos, no final de 1973.

Interessei-me pela política em plena ditadura militar, por conta de um professor de nome Ademar, que dizia ser importante ter consciência política para não ser manipulado por políticos e governantes, e, meu irmão 3 anos mais velho tinha amigos que viviam conversando contra a ditadura militar e eu ficava sempre ouvindo, lendo também alguns jornais clandestinos da época.


Militância política

Como militante foi nas eleições de 1982, na época eu apoiei candidatos do PMDB, quando só podia votar em candidatos do mesmo partido, voto vinculado, e o PMDB teve uma vitória arrasadora contra o PDS que era o partido ligado aos militares. O PT disputou pela primeira vez naquelas eleições, mas eu não tinha clareza e muito conhecimento dos ideais do partido, naquela ocasião. Eu não cheguei a me filiar ao PMDB.


Não escolhi o PT, o PT me escolheu!

Eu fui convidado pelo amigo jornalista José Luiz Martins (Zé Risada) para participar de uma reunião do PT, que tinha uma sede própria em cima do antigo Bar e Restaurante Seleto, tendo como Presidente o saudoso companheiro Luís Carlos Eloy. E, depois da primeira reunião, eu passei a frequentar todas. De lá até hoje, eu só não fui a duas reuniões, por problemas de saúde.

Identifiquei-me com o partido, que tinha como objetivo principal defender a classe trabalhadora. E passei a militar diariamente, ajudando a fundar sindicatos, associações de moradores de bairro, Lambo, nas greves.

Em 1988 o diretório decidiu lançar candidatos a prefeito, vice e vereadores. E que era muito importante ter uma chapa com maior número possível de candidatos. Eu, que não tinha isto como objetivo, mas sim de estar no apoio às candidaturas. Senti-me na obrigação de colaborar, sabendo que não teria nenhuma chance. Era solteiro, serigrafista autônomo, não tinha nenhuma bicicleta pra andar. E como dizia o saudoso amigo Miro tapeceiro, eu não tinha nenhum pardal pra dar água. Consegui ser o quinto mais votado, entre quase 20 candidatos, com 104 votos. Faltaram 82 votos para a legenda conseguir uma cadeira, que seria do companheiro Oscar Boneto, que veio a ser eleito em 1992.


Atuação como vereador

Tive quatro passagens pela Câmara Municipal. A primeira em 1994, por de 4 meses. Sempre gostei de debater e como vereador de oposição ia muitas vezes à tribuna. Com isto as sessões que duravam meia hora a 40 minutos, passaram a ter uma média de duas horas. Eu ia no mínimo 3 vezes na tribuna. E como a base do governo era grande, eles me rebatiam e depois eu voltava pra contestar novamente. Apresentei alguns projetos, mas não aprovaram nenhum. O mais importante é que consegui a aprovação na legislatura seguinte, foi o do Transporte Público Gratuito para os Portadores de Deficiências.

Deixei marcas muito positivas, muitas conquistas e direitos garantidos aos ourinhenses. Fui o primeiro vereador de uma grande região do interior (Assis, Marília, Presidente Prudente, Bauru, Botucatu) a conseguir emenda parlamentar através de deputados, já em 1997. E a partir daí, até hoje sendo vereador ou não, consigo todos os anos recursos para Ourinhos e região, na condição de assessor.

Vereador de oposição e situação. Mas nunca deixei de solicitar emendas pelo fato de não ter apoiado o prefeito eleito. Deixei de ser vereador em 2012, quando fui candidato a prefeito, e nenhum deixei de solicitar emendas, continuando até hoje. Sendo que hoje represento dois mandatos em Ourinhos e região, dos deputados Enio Tatto estadual e Nilto Tatto federal. E por meio deles, conseguimos atender mais de 25 cidades nos últimos 5 anos.

Calculo que desde que comecei este trabalho de buscar emendas e outros recursos de programas de governos, tenha passado de 80 milhões de reais só para Ourinhos.

O maior foi o PAC de 50,3 milhões Programa Saneamento Para Todos, financiamento que possibilitou asfaltar todas as ruas sem asfalto de Ourinhos, com a devida drenagem, galerias, bocas-de-lobo e sarjetas, e, a urbanização de córregos. UPA, SAMU, Minha Casa Minha Vida, ônibus e gabinete odontológico, quadras poliesportivas, praças, asfaltamento, recapeamento, cobertura de quadra poliesportiva, ambulâncias, ônibus para o esporte, academias ao ar livre, custeio e compra de equipamentos e material de uso permanente para saúde, para cirurgia eletivas, entre outras coisas. Na época dos governos Lula e Dilma eu era chamado por políticos da cidade como o embaixador de Ourinhos em Brasília.

Quanto a direitos conseguidos através de propostas minhas ou leis eu destaco: o TIO- Transporte Integrado de Ourinhos, os usuários passaram a pagar uma só tarifa para atravessar a cidade; a liberação, sem limite do número de mototaxistas, para operarem em Ourinhos; Projeto Arte no Parque, que dava oportunidade para artistas ourinhenses se apresentarem com um palco e som de qualidade na Fapi; Dia Municipal de Combate a Aids, a Hepatite C, Da Consciência Negra (previa o feriado, mas não aprovaram); que Proíbe o Self Service em Postos de Combustíveis; Transporte Gratuito para os Deficientes; da Coleta Seletiva em Ourinhos; da Coleta Seletiva na Câmara Municipal.